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HCV - GENOTIPAGEM
Palavra-chave
HEPATITE C - HCV PCR GENOTIPAGEM
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O vírus da hepatite C (HCV) apresenta alta variabilidade genética, o que leva a uma grande heterogeneidade em suas sequências de nucleotídeos. Baseado em estudos de sequenciamento genético, o HCV foi classificado em seis genótipos e vários subtipos designados: 1a, 1b, 1c, 2a, 2b, 2c, 3a, 3b, 4, 5 e 6. Portadores do vírus do genotipo 1, principalmente o 1b, apresentam doença mais grave e pior resposta ao tratamento com interferon. Sendo assim, a genotipagem do HCV auxilia no prognóstico e conduta terapêutica do paciente com infecção crônica. Amostras com quantidades inferiores à sensibilidade mínima do teste, podem não apresentar particulas virais suficientes para a amplificação e análise do gene do HCV. Nesse caso, o resultado será liberado como indeterminado.
- CI liberada no dia 28/09/2012 08:59 Informações técnicas - HCV, GENOTIPAGEM [S|HCVGEN]
Com o intuito de modernizar a genotipagem do vírus da hepatite C, estamos realizando a genotipagem do HCV pela técnica PCR em Tempo Real em plataforma totalmente automatizada m2000 da Abbott.
Com isso, duas possibilidades de resultados são dignas de nota:
a) Detecção de co-infecção com dois ou mais tipos virais diferentes na mesma amostra;
b) Não discriminação de subtipos virais, exceto para o genótipo 1.
Atualmente, classificam-se os genótipos em seis grandes grupos, divididos em subtipos a, b e c, de acordo com a ordem de descobrimento.
A determinação do genótipo do vírus C da hepatite apenas é relevante para determinar a resposta ao tratamento, sendo que os genótipos 1, 4, 5 e 6 demandam tratamento mais prolongado, quando se utiliza interferon associado à ribavirina. Os genótipos 2 e 3 respondem melhor ao tratamento, por isso o mesmo deve ser mais curto.
O genótipo 1 b é mais prevalente em pacientes idosos, com cirrose e carcinoma hepatocelular, talvez por apresentar maior viremia. Por esse motivo, mantém-se a classificação em subtipos para o genótipo 1. A subclassificação dos demais genótipos (2 a 6) é irrelevante sob o ponto de vista clínico-evolutivo e terapêutico, motivo pelo qual não mais será reportada.